domingo, 24 de abril de 2011

Reflexões sobre a Páscoa

"As pessoas trocam chocolates
ou sentimentos?"



A Páscoa realmente é um tempo em que há ressuscitação. Recebi a visita do meu ex, em plena sexta-feira da paixão, me fazendo juras de amor e de mudanças.
A carência ou o próprio sentimento deste dia me levaram a voltar ao passado por algumas horas, mas não senti amor ou algo assim, não senti nada, mas tive receio em dizer simplesmente isso e deixei que ele acreditasse que eu estava confusa.
Mesmo que a certeza de não sentir mais nada seja ótimo para mim e mesmo que a grande parte das pessoas não tenham a mínima consideração em pisar nos sentimentos dos outros, eu tenho, mesmo que seja com aqueles que mais me fizeram sofrer.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Fase dos 30

" - todos perdidos de encanto,
só eu morrendo de triste!"

Cecília Meireles - A Doce Canção



Apesar dos 20 anos, liberdade, alegria, ótimo astral e despreocupação que deveria exalar, me sinto como uma daquelas solteironas de 30 anos: Independente e Sozinha!
Leio livros de auto-ajuda sobre relacionamentos, como lidar com os homens e coisa do gênero ( belo presente grego que ganhei de um amigo, antigo pretendente), e passo meu tempo livre dormindo
ou assistindo a alguma série da TV, cujo download foi feito enquanto almoçava ou dormia.
Ando rindo à toa e em horas impróprias, sei que não é de felicidade e estou quase convencida de que isto é apenas uma forma disfarçada de mostrar meu desespero por estar sozinha.
Há tantas coisas que preciso estudar. No entanto, algumas questões perturbam minha mente. Por que toda esta dependência por alguém? Como "curar" isso?Será que é mesmo impossível ser feliz sozinha?

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Predador

"A maior pena que eu tenho,
punhal de prata,
não é de me ver morrendo,
mas de saber quem me mata."

Cecília Meireles



Ele chegou com sua simpatia, companheirismo, amizade, sorrisos e por vezes alguma grosseria e até falta de educação.
Como se estivesse em plena Flortesta Amazônica, selvagem e dócil se aproveitou da presa vulnerável, bem a sua frente e ao seu alcance.
A presa, naquela confusa situação até pensou que havia mudado de posição na hierarquia passando de caçada à caçadora.
Engano seu. Ela não passava de apenas mais uma entre tantas que estão, estavam e estarão na vida dele , em seu belo cardápio!
É o tipo típico que a faz sentir-se bem com ele e consigo, mas temporariamente ( e somente quando estão à sós). E depois age com a maior naturalidade, como se nada tivesse acontecido.
Definitivamente, este gênero deveria ser extinto!