domingo, 30 de outubro de 2011

Retomada


Provavelmente esta é a segunda vez que tento começar este texto realmente, e a qüinquagésima vez mentalmente...E cá estamos, inspiração ( espero que desta vez, você realmente não escoe por entre meus dedos)!
É incrível o quanto ainda me impressiono com o poder que as palavras exercem sobre mim, com o bem interior que me proporcionam quando as vejo ali num pedaço de papel ou aqui na tela do computador. É como se a minha alma ou sei lá o quê falasse através de mim a mim mesma. Que bizarro esplendoroso!
Venho mudando progressivamente a cada dia, meus pensamentos, minha maneira de ser e até de estar e isso me faz sentir extremamente melhor comigo e com um mundo. Novas descobertas, novos lugares e novas pessoas! Tudo se renovando e ao mesmo tempo me trazendo alguma lembrança de algo do passado.
Que desta vez eu não devaneie com a correria ou qualquer coisa do meu cotidiano e não me afaste daquilo que realmente me faz sentir bem: AS PALAVRAS!

sábado, 17 de setembro de 2011

Nostalgia repentina

Como senti falta deste cantinho virtual tão meu e tão próprio. Tanta coisa aconteceu em minha vida, desde a última vez que por aqui passei. Curvas fechadas em meu caminho, que quase me fizeram cair de um penhasco, mudanças irreparáveis e irremediáveis pelo menos nesta vida.
Escrever e expor o que sinto me faz tão bem, mas ainda sou uma escrava deste mundo insensato como grande parte da humanidade, vivo na correria do meu cotidiano afogando dentro de mim as coisas mais simples, mais bonitas e mais puras de sentimentos que eu possa ter: as palavras, aglomeradas em meus textos.



Eu volto, eu voltarei!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu verdadeiro valor!

Em pleno segundo domingo de maio, mais especificamente no dia das mães, e um dia após o aniversário do meu priminho comecei a pensar em algo que há muito tempo não pensava, não sei se devido a correria que anda minha vida ou porque não tava afim de pensar nisso mesmo: No valor da família.

Me pus a pensar no que cada pessoinha da família significava para mim. Minha mãe é meu alicerce, meu aconchego, a que me mima e me cerca de cuidados ao mesmo tempo em que consegue fazer com que eu seja independente, contraditório, mas exatamente assim! A que me ensinou a ser emotiva, extremamente vaidosa e teimosa também!

Meu pai é meu orgulho, o que me mostra que a vida é muito mais, o que me ensina que lutar por uma vida digna e humilde é a melhor coisa a se fazer, o que me ensina a ter coragem para enfrentar o mundo e ir atrás do que eu quero. O que me ensinou a ser impaciente e a querer tudo do meu jeito!!! Com quem eu bato de frente muitas vezes, mas que sempre relevo.

Minha irmã, ao mesmo tempo que eu protejo me protege também, a que eu brigo e a que briga comigo, com quem eu rio e quem me faz rir. A que nem sempre eu compreendo, que nem sempre me compreende, mas que não me deixa em paz do mesmo jeito que não a deixo! A que me ensina a ser mais descolada e não levar tudo tão a sério, a que me diz pra ser mais cérebro e menos emoção na vida pessoal, a que me diz pra estudar menos e que me chama de louca neurótica!

Meus inúmeros tios, tias, primos, primas, padrinhos, madrinhas, agregados e tudo o mais, cada um extremamente importante para mim. Aqueles que me construíram e que me reformam todos os dias. Aqueles que eu amo, mas nem sempre falo. Minha família SEMPRE!

domingo, 24 de abril de 2011

Reflexões sobre a Páscoa

"As pessoas trocam chocolates
ou sentimentos?"



A Páscoa realmente é um tempo em que há ressuscitação. Recebi a visita do meu ex, em plena sexta-feira da paixão, me fazendo juras de amor e de mudanças.
A carência ou o próprio sentimento deste dia me levaram a voltar ao passado por algumas horas, mas não senti amor ou algo assim, não senti nada, mas tive receio em dizer simplesmente isso e deixei que ele acreditasse que eu estava confusa.
Mesmo que a certeza de não sentir mais nada seja ótimo para mim e mesmo que a grande parte das pessoas não tenham a mínima consideração em pisar nos sentimentos dos outros, eu tenho, mesmo que seja com aqueles que mais me fizeram sofrer.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Fase dos 30

" - todos perdidos de encanto,
só eu morrendo de triste!"

Cecília Meireles - A Doce Canção



Apesar dos 20 anos, liberdade, alegria, ótimo astral e despreocupação que deveria exalar, me sinto como uma daquelas solteironas de 30 anos: Independente e Sozinha!
Leio livros de auto-ajuda sobre relacionamentos, como lidar com os homens e coisa do gênero ( belo presente grego que ganhei de um amigo, antigo pretendente), e passo meu tempo livre dormindo
ou assistindo a alguma série da TV, cujo download foi feito enquanto almoçava ou dormia.
Ando rindo à toa e em horas impróprias, sei que não é de felicidade e estou quase convencida de que isto é apenas uma forma disfarçada de mostrar meu desespero por estar sozinha.
Há tantas coisas que preciso estudar. No entanto, algumas questões perturbam minha mente. Por que toda esta dependência por alguém? Como "curar" isso?Será que é mesmo impossível ser feliz sozinha?

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Predador

"A maior pena que eu tenho,
punhal de prata,
não é de me ver morrendo,
mas de saber quem me mata."

Cecília Meireles



Ele chegou com sua simpatia, companheirismo, amizade, sorrisos e por vezes alguma grosseria e até falta de educação.
Como se estivesse em plena Flortesta Amazônica, selvagem e dócil se aproveitou da presa vulnerável, bem a sua frente e ao seu alcance.
A presa, naquela confusa situação até pensou que havia mudado de posição na hierarquia passando de caçada à caçadora.
Engano seu. Ela não passava de apenas mais uma entre tantas que estão, estavam e estarão na vida dele , em seu belo cardápio!
É o tipo típico que a faz sentir-se bem com ele e consigo, mas temporariamente ( e somente quando estão à sós). E depois age com a maior naturalidade, como se nada tivesse acontecido.
Definitivamente, este gênero deveria ser extinto!

sábado, 26 de março de 2011

O perigo de se carregar um espelho

“Eu disse a uma amiga:
— A vida sempre superexigiu de mim.
Ela disse:
— Mas lembre-se de que você também superexige da vida.
Sim.”

Clarice Lispector


Na mudança da minha casa, me pûs a olhar o meu reflexo no espelho. Que imagem era aquela refletida no espelho, uma mulher cheia de si ou uma menina amedrontada pelo barulho dos trovões?
O que será que as pessoas enxergavam ao olharem para mim? E o que eu mesma enxergava sobre mim, será que eu me enxergava? Chego a pensar que há tempos não me olho.
A grande maioria das pessoas sempre te elogiam, talvez porque seja verdade, talvez por conveniência, ou talvez só para que você também a elogie, como se fosse uma troca. Independente de qual seja o motivo, de fato, eu sempre acho que estão exagerando ou que estão mentindo.
Na verdade, poucas vezes acho que fiz uma coisa boa, ou que sou realmente boa em algo, não tenho uma visão positiva sobre mim, e nem sei se algum dia tive. Talvez, isso seja apenas mais um dos sintomas dessa minha fase meio solitária e depressiva.
Para mim é bem mais fácil e mais perceptível os meus defeitos e o que faço de errado, ou que nem chega a ser errado, mas que nunca está bom o bastante para mim, mesmo estando para os outros. Sei que devemos aprender a conviver com nossos próprios defeitos, mas sinto que estou longe de conseguir isso.
E esse perfeccionismo me consome e me esmaga por dentro a cada dia, mais e mais. Bem que eu queria que inventassem um anti-perfccionismo!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Amigo Imaginário

É engraçado...Mesmo depois de tanto tempo sem nos falarmos, você ainda provoca em mim aquela mesma sensação, claro que de uma forma menos apaixonada e fantasiosa, de tranquilidade que me traz de volta ao equilíbrio.
Só agora consigo perceber que o SEU maior defeito, acabou se tornando um defeito MEU : essa coisa de dificilmente procurar as pessoas, mas adorar ser procurado.
Eu que era tão emoção ( e ainda sou!) estarei me deixando levar pela racionalidade que sempre julguei que você tivesse e que por alguns momentos até invejei, ou será que o calor das emoções está esfriando e eu já não vejo as coisas tão perfeitas assim?
Será que estou diante da minha versão masculina? (Como costumávamos brincar). Ou ainda, ( e agora sim regada pelo calor da emoção por estar escrevendo sobre você), será que tudo isso não é o destino que me fez tirar a sorte grande de encontrar em todo esse mundo o meu amigo imaginário ideal e real, que por vezes, se torna o meu amigo real imaginário, ao qual eu recorro sempre que me sinto inconstante?
Não sei estas respostas e nem as quero saber. E mesmo não sendo tão próxima de você, como o sinto de mim, só quero apenas ter a certeza de que você sempre estará comigo e disposto a me escutar e me aconselhar, mesmo que seja em minha fértil imaginação.

quarta-feira, 9 de março de 2011

I'm fine!

Dizem que a vida é feita de ciclos, e eu não sei muito bem como denominar o que estou vivendo. Alguns momentos acredito que estou amadurecendo, e em outros penso que isso não passa de bobeira minha e que estou apenas introspectiva.
Pode parecer estranho para alguns, mas apesar de me sentir sozinha, carente, pensativa, e estar como que me dando um tempo do resto do mundo...Eu me sinto bem. Atenção! Não disse FELIZ,disse apenas que me sinto BEM.
E com esta reflexão, me indago novamente: Será que estou amadurecendo ou isso é só a exteriorização do meu introspectivo ser?
Complicado, não?


Ps.: Este é meu primeiro post no Meus Escritos, acabo de escrevê-lo, e me sinto muito bem neste meu novo cantinho. Espero que tembém se sintam assim! Para maiores esclarecimentos clique: O Mundo de Jujubalândia.